O HCI é um dos poucos hospitais de Minas Gerais a fornecer o tratamento clínico e nutricional ao paciente com disfunção renal, conseguindo assim protelar a sua entrada em uma das modalidades de terapia de substituição renal (hemodiálise e diálise peritoneal).

Atualmente o Centro de Terapia Renal Substitutiva do HCI conta com toda a infraestrutura de suporte e apoio, como Unidade Transfusional, Medicina Diagnóstica, Hemodinâmica, Biópsia Renal, além de oferecer os diferenciais da hemodiálise lenta através do sistema prisma em nossas UTI´s e a possibilidade de acesso ao transplante renal.

A equipe de profissionais que atende os pacientes é altamente qualificada e tem como objetivo principal garantir o tratamento mais adequado para cada caso.

O que é a Disfunção Renal?

A Disfunção Renal ou também conhecida como Insuficiência Renal é a perda da capacidade total do rim de filtrar o sangue. Trata-se de uma patologia muito grave, pois quando os rins estão com a sua capacidade de filtração danificada, o sangue fica repleto de impurezas e toxinas, afetando o bom funcionamento do nosso organismo.

Os rins servem para remover o excesso de líquido e para remover uma série de substâncias indesejáveis do organismo. Eles ajudam na eliminação de toxinas e também para manter o equilíbrio dos minerais do corpo.

Os rins também são responsáveis pelo controle da pressão, pois ele que secreta hormônios que vão ajudar a regular a pressão arterial, então muitas vezes problema de hipertensão pode ser secundário a um problema renal.

Enquanto os rins vão ficando doentes, o organismo passa a não contar mais com órgão que executa essas funções, então surgem complicações decorrentes ou do acúmulo de líquido no corpo, ou do acúmulo de toxinas.

Nos casos mais graves, a doença renal crônica pode determinar inclusive a necessidade de realização de diálise ou de transplante.

A doença renal costuma ser assintomática, então as pessoas podem ter a doença e não saberem.

Quando apresentam sintomas os pacientes relatam:

  • Pernas inquietas durante o sono.
  • Edema.
  • Pressão alta.
  • Água no pulmão.
  • Anemia.

Por se tratar de uma doença silenciosa, quando a pessoa apresenta os sintomas da doença renal muitas vezes é porque ela já está em uma fase avançada.

É muito importante detectar precocemente a doença para que o tratamento seja mais assertivo, um exame simples de sangue chamado exame da creatinina e um exame de urina conseguem detectar precocemente a insuficiência renal.

Hemodiálise e Diálise Peritoneal

Ambos tratamentos possuem a função de limpar o sangue de maneira mecânica, isto é, são procedimentos que realizam a filtração do sangue que deveria ser realizada normalmente pelos rins.

A hemodiálise é realizada através de uma máquina, que faz a função dos rins. O equipamento possui um filtro por onde o sangue passa, sendo purificado. Essa opção de tratamento só pode ser realizada no meio hospitalar.

Na hemodiálise a água é tratada e purificada e então misturada a uma solução de diálise, essa mistura é chamada dialisato.

A máquina de hemodiálise contém uma peça importante que se chama dialisador, trata-se de um cilindro com dois compartimentos separados por uma membrana semi-permeável composta por orifícios microscópicos. O sangue flui num compartimento e no outro dialisado percorre em direção oposta, uma membrana divisória do dialisador é semi-permeável impermeável permitindo que a água e pequenas partículas possam atravessá-las realizando as trocas de substâncias por difusão.

Benefícios da técnica:

  • Correção rápida dos distúrbios hidroeletrolíticos e remoção de líquidos.
  • Contato frequente com a equipe médica e de enfermagem.
  • Contato com outros pacientes que compartilham a necessidade de tratamento dialíticos.

Limitações que o procedimento promove ao paciente:

  • Comprometimento dos vasos dos membros superiores dificultando o acesso venoso periférico.
  • Necessidade de duas punções a cada nova sessão de hemodiálise.
  • Horários fixos de tratamento, dificultando viagens de trabalho e de estudos.
  • Perda mais rápida da função renal residual do paciente.
  • Riscos de infecções de cateter central.
  • Dificuldade de locomoção para os pacientes com limitações físicas e para os que residem longe dos centros de terapia.
  • A intermitência do tratamento gera maior instabilidade hemodinâmica e maior oscilação de peso e pressão arterial
  • Há necessidade de um maior controle da dieta e da ingestão de água no intervalo entre as sessões.

A Diálise Peritoneal é utilizada para pacientes com doença renal crônica em estágio terminal. Ela é feita por meio de um cateter flexível implantado na barriga, a membrana utilizada para fazer a diária é uma membrana natural que temos no nosso organismo chamado de peritônio.

Essa é a membrana que reveste os órgãos abdominais, por meio desse cateter implantado na barriga, é infundido um líquido chamado solução de diálise, essa solução permanece na cavidade peritoneal por algumas horas e por meio da membrana, são feitas as trocas entre a solução de diálise e o sangue, permitindo com que elementos que estão em excesso no sangue como algumas toxinas sejam drenadas e outras substâncias que estão ausentes ou em falta no corpo do indivíduo possam migrar do líquido para o sangue.

Depois de algumas horas dessa permanência do líquido na barriga, drena-se esse líquido saindo às toxinas e o excesso de líquido do organismo.

A diálise peritoneal é feita em domicílio, dentro da própria casa do paciente, por ele mesmo ou muitas vezes auxiliado por um familiar.

A escolha do tratamento é feita sempre pelo médico que realiza o acompanhamento do quadro clínico, mediante uma série de exames preliminares.

Alguns benefícios da diálise peritoneal incluem:

  • Menos efeitos colaterais quando comparada a hemodiálise.
  • Menores restrições nutricionais.
  • Envio direto dos acessórios necessários para o tratamento para a casa do paciente.
  • Deslocamentos pouco frequentes para o centro da diálise.
  • Maior flexibilidade e liberdade no cronograma de tratamento.

Atualmente o Centro de Terapia Renal Substitutiva do HCI conta com toda a infraestrutura de suporte e apoio, como Unidade Transfusional, Medicina Diagnóstica, Hemodinâmica, Biópsia Renal, além de oferecer os diferenciais da hemodiálise lenta através do sistema prisma em nossas UTI´s e a possibilidade de acesso ao transplante renal.

A equipe de profissionais que atende os pacientes é altamente qualificada e tem como objetivo principal garantir o tratamento mais adequado para cada caso.

Agende uma consulta!