A Neurofisiologia é uma área da neurociência que estuda o funcionamento do sistema nervoso e das células nervosas para compreender como o cérebro e esses componentes controlam o corpo e processam informações. Ela abrange o estudo das atividades elétricas e químicas dessas estruturas, bem como as conexões entre os neurônios e a comunicação entre eles. Saiba mais no artigo!

O que é a Neurofisiologia?

Os neurofisiologistas investigam as propriedades elétricas e funcionais dos neurônios e as redes neurais que permitem a transmissão e processamento de sinais nervosos. Dentre as técnicas mais utilizadas nessa área estão os eletroencefalograma (EEG), que registra a atividade elétrica cerebral, e o eletromiograma (EMG), que mede a atividade elétrica dos músculos.

A Neurofisiologia tem uma ampla aplicação na medicina, contribuindo para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças neurológicas e neuromusculares. Por meio de exames neurofisiológicos, é possível detectar alterações na atividade elétrica cerebral ou do sistema nervoso periférico, auxiliando no diagnóstico de epilepsia, neuropatias, esclerose múltipla, distúrbios do sono, entre outras condições neurológicas.

Além disso, a Neurofisiologia também é importante na pesquisa neurocientífica, permitindo avançar o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro e contribuindo para o desenvolvimento de tratamentos e terapias inovadoras para distúrbios neurológicos. Compreender os mecanismos neurofisiológicos é essencial para aprofundar nosso conhecimento sobre o sistema nervoso e suas complexas funções, desempenhando um papel crucial na melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.

Quais os exames realizados pela Neurofisiologia?

A “Neurofisiologia” utiliza uma série de exames e técnicas para estudar e diagnosticar condições relacionadas ao sistema nervoso central e periférico. Alguns dos principais exames realizados por essa especialidade incluem:

  • Eletroencefalograma (EEG): É um exame que registra a atividade elétrica do cérebro através de eletrodos colocados no couro cabeludo. É utilizado para diagnosticar e monitorar condições como epilepsia, distúrbios do sono, encefalopatias e outras alterações neurológicas.
  • Eletromiograma (EMG): O EMG mede a atividade elétrica dos músculos através de eletrodos inseridos na pele ou agulhas finas introduzidas no músculo. Ajuda a diagnosticar doenças neuromusculares, como neuropatias, miopatias e síndromes do neurônio motor.
  • Potenciais Evocados: Os Potenciais Evocados são exames que registram a resposta elétrica do sistema nervoso em resposta a estímulos sensoriais específicos, como estímulos visuais, auditivos ou somatossensoriais. Eles podem ajudar a avaliar a integridade dos nervos sensoriais e vias nervosas no cérebro.
  • Mapeamento Cerebral: O Mapeamento Cerebral, também conhecido como EEG com mapeamento cerebral, é um exame que avalia a atividade elétrica em diferentes regiões do cérebro. É utilizado para localizar áreas responsáveis por funções específicas, como a fala e a movimentação.
  • Polissonografia: A Polissonografia é um exame que registra várias atividades fisiológicas durante o sono, incluindo EEG, ECG, respiração e movimentos oculares e musculares. É usado para diagnosticar distúrbios do sono, como a apneia do sono.
  • Estudos de Condução Nervosa: Os estudos de condução nervosa avaliam a velocidade e a capacidade de condução dos nervos periféricos. São úteis para diagnosticar doenças dos nervos periféricos, como a síndrome do túnel do carpo e neuropatias.

Esses são apenas alguns dos exames realizados pela Neurofisiologia. Cada exame oferece informações valiosas sobre o funcionamento do sistema nervoso e é essencial para o diagnóstico e tratamento de uma ampla variedade de condições neurológicas e neuromusculares. Esses procedimentos são conduzidos por neurofisiologistas, médicos especializados em interpretar os resultados desses exames e fornecer o diagnóstico adequado para o paciente.

Quando é indicado buscar o suporte da Neurofisiologia?

O suporte da NEUROFISIOLOGIA é indicado em diversas situações clínicas relacionadas ao sistema nervoso central e periférico. Algumas das situações em que é recomendado buscar esse suporte incluem:

  • Epilepsia e convulsões: Quando uma pessoa apresenta episódios recorrentes de convulsões ou suspeita de epilepsia, o neurofisiologista pode realizar um eletroencefalograma (EEG) para diagnosticar a condição e ajudar a definir o tratamento adequado.
  • Distúrbios do sono: Se o paciente apresenta sintomas como insônia, sonolência excessiva durante o dia, ronco intenso ou pausas respiratórias durante o sono, um exame de polissonografia pode ser realizado para diagnosticar distúrbios do sono, como a apneia do sono.
  • Neuropatias e miopatias: Em casos de fraqueza muscular inexplicada, dor nos membros ou suspeita de doenças neuromusculares, o eletromiograma (EMG) é utilizado para avaliar a função dos músculos e dos nervos periféricos.
  • Sintomas neurológicos inexplicados: Se o paciente apresenta sintomas neurológicos sem causa aparente, como formigamento, dormência, tonturas, dificuldade de equilíbrio ou alterações na coordenação motora, o suporte da Neurofisiologia pode auxiliar no diagnóstico e na busca pela causa desses sintomas.
  • Monitoramento intraoperatório: Em cirurgias que envolvem áreas do cérebro relacionadas a funções específicas, como a fala ou a movimentação, o mapeamento cerebral pode ser utilizado para ajudar os cirurgiões a preservarem essas funções importantes.
  • Distúrbios de condução nervosa: Quando há suspeita de comprometimento dos nervos periféricos, estudos de condução nervosa são indicados para avaliar a velocidade e a capacidade de condução dos nervos e auxiliar no diagnóstico de doenças como síndrome do túnel do carpo e neuropatias.

Essas são apenas algumas das situações em que o suporte da Neurofisiologia é indicado. É importante ressaltar que a decisão de buscar a avaliação de um neurofisiologista deve ser tomada em conjunto com um médico, considerando o histórico médico pessoal e a avaliação individual de cada caso. A Neurofisiologia é uma especialidade médica essencial para o diagnóstico e tratamento de uma ampla variedade de condições neurológicas e neuromusculares, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Em resumo, a Neurofisiologia é uma especialidade da neurociência que estuda o funcionamento do sistema nervoso e suas complexas interações para compreender como o cérebro e o sistema nervoso controlam o corpo e processam informações. Por meio de exames e técnicas especializadas, como EEG, EMG, mapeamento cerebral e estudos de condução nervosa, a Neurofisiologia desvenda a atividade elétrica e química do sistema nervoso, permitindo o diagnóstico e tratamento de diversas condições neurológicas e neuromusculares.

Seu papel é essencial na medicina diagnóstica, oferecendo informações cruciais para a prevenção, detecção precoce e tratamento de doenças, além de fornecer subsídios para a pesquisa científica e avanços na compreensão do complexo funcionamento do cérebro humano. Com um time de profissionais capacitados, a Neurofisiologia desempenha um papel crucial no cuidado da saúde neurológica, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes e avanços na área da neurociência.

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